A sucessão de lideranças e de outros cargos estratégicos é um dos momentos mais desafiadores para qualquer empresa.
Pera aí! Não estamos falando apenas de cargos estratégicos. Toda sucessão, em qualquer nível, impacta a organização como um todo, seja de forma direta ou indireta. Recentemente, acompanhei um cliente que estava promovendo um estagiário. O mais interessante é que esse jovem talento já estava preparando outros novos estagiários para assumir suas responsabilidades. Isso mostra que sucessão não é apenas um tema para altos executivos, mas algo presente em todos os níveis de uma organização.
Seja em negócios familiares ou grandes corporações, uma transição bem planejada pode definir o futuro da empresa. E a pergunta que fica é: sua empresa está realmente preparada ou apenas improvisando?
Com mais de 20 anos de experiência nessa área, posso afirmar: uma sucessão eficaz não acontece do dia para a noite. Ela exige planejamento estratégico, visão de longo prazo e, acima de tudo, preparo.
Por que a sucessão precisa ser planejada?
O líder atual tem a missão de preparar o caminho para a próxima geração. E isso vai muito além de transferir conhecimento técnico. Uma sucessão bem-sucedida envolve a transmissão da cultura organizacional, o desenvolvimento de habilidades de tomada de decisão e a capacitação para lidar com crises.
Quando a sucessão não é tratada com a devida atenção, as consequências podem ser sérias: problemas de gestão, perda de talentos e até mesmo impactos negativos nos resultados da empresa.
Líderes eficazes entendem que preparar sucessores é parte essencial de seu legado – e não uma ameaça à sua posição.
Como formar sucessores da maneira certa?
A chave para uma sucessão bem-sucedida está em critérios claros e objetivos. O processo precisa ser baseado em:
✔️ Competências técnicas e comportamentais adequadas ao cargo.
✔️ Valores alinhados à cultura da empresa.
✔️ Uma visão clara de futuro, independentemente de laços familiares.
Nas empresas familiares, a sucessão pode ser ainda mais desafiadora, já que o fator emocional frequentemente complica as decisões. Muitas vezes, espera-se que um membro da família assuma a liderança, mesmo sem preparo ou interesse.
Nesses casos, um planejamento cuidadoso e transparente é essencial para evitar conflitos e garantir a continuidade do negócio.
Outra alternativa é a contratação de um profissional externo. Porém, esse movimento pode enfrentar resistência interna e desafios de adaptação à cultura da empresa. O segredo está em encontrar o equilíbrio entre renovação e continuidade.
Como se preparar para futuras sucessões?
Empresas que desejam garantir sua sustentabilidade no mercado precisam investir continuamente no desenvolvimento de talentos. Algumas ações essenciais para estruturar um plano de sucessão eficiente incluem:
✔️ Assessments estratégicos para mapear times e identificar talentos-chave.
✔️ Programas de mentoria e acompanhamento, para desenvolver potenciais sucessores.
✔️ Acompanhamento contínuo do desempenho, com foco na liderança.
✔️ Cultura de aprendizado contínuo, que incentive o crescimento e o desenvolvimento de competências.
A sucessão deve ser encarada como um processo contínuo, que começa muito antes da necessidade real de troca de liderança.
A armadilha da retenção de poder: um alerta para líderes
Muitos líderes têm dificuldade em compartilhar responsabilidades por medo de perder espaço ou até mesmo o próprio cargo. Esse comportamento trava o crescimento da empresa e desmotiva futuros sucessores.
#FicaADica: Isso é especialmente comum em empresas familiares, onde patriarcas e matriarcas relutam em abrir espaço para a nova geração. Mas a verdade é que delegar não significa perder controle – significa fortalecer o negócio para que ele prospere além de uma única liderança.
Acredite: essa abordagem fortalece os vínculos, cria engajamento e garante a perenidade de um negócio que tem alma e precisa de corpo e membros.
A falta de sucessão planejada pode custar caro
Empresas que não investem em sucessão correm sérios riscos, como instabilidade interna, perda de clientes e, em muitos casos, até mesmo a falência. E não é exagero!
Estudos apontam que:
- 75% das empresas familiares não sobrevivem à segunda geração.
- 60% das empresas não possuem um plano de sucessão estruturado.
- Apenas 30% dos líderes se sentem preparados para conduzir o processo de sucessão.
(Fonte: Harvard Business Review)
Esses números mostram que a sucessão não é uma questão de sorte, mas de estratégia e compromisso com a continuidade. Empresas que se preparam garantem mais segurança para seus stakeholders e longevidade para o negócio.
Sucessão não é só sobre mudar de líder – é sobre garantir que o propósito da empresa continue firme e forte.
Conclusão: o futuro é agora!
Esse é o primeiro de uma série de artigos inspirados pela minha participação e parceria com a CBN Curitiba, onde vamos explorar mais a fundo os desafios e as melhores práticas para garantir uma sucessão eficiente.
📢 Leia, comente e compartilhe com alguém que possa se beneficiar dessas informações. Afinal, sucessão é um tema que pode transformar empresas e garantir um futuro sustentável. #Ficaadica
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