Quiet Quitting, já ouviram falar nesse termo? Esse termo traduzido significa desistência silenciosa, ou demissão silenciosa. Acontece que, quem está aderindo a esse comportamento não tem nenhuma intenção de pedir a conta, ou seja, o profissional toma a decisão de limitar a suas tarefas e faz somente o que é estritamente necessário para o trabalho. Isso pode ser prejudicial para a carreira e empresa.
Então você líder, por acaso já viu alguém da sua equipe ou até mesmo um colega seu nessa situação? Entenda mais neste artigo sobre esse assunto que está sendo comentadíssimo no mercado de trabalho. Confira!
O que fazer a respeito do Quiet Quitting?
Para deixar tudo bem às claras é de extrema importância que a empresa comunique a esse funcionário quais são as atribuições, responsabilidades e expectativas que a empresa tem no momento da contratação. E, se isso não aconteceu por algum motivo, assim que for percebido esse tipo de reação, o líder precisa ter essa conversa esclarecedora com o funcionário visando a alinhar setas com relação ao trabalho e as entregas.
Sendo assim, é esperado ainda mais nos dias de hoje que o líder, deixe claro, muito claro o que a empresa tem como propósito para esse cargo em que o tal profissional foi contratado. É somente por meio da comunicação assertiva que essa atitude do Quiet Quitting pode ser esclarecida e resolvida.
Está sentindo que está praticando Quiet Quititng?
Diante do Quiet Quitting, tem muita gente olhando para as empresas e observando de que forma podem resolver esse problema. Agora, você profissional que nos acompanha, se encaixa nesse fenômeno do Quiet Quitting? Se sim, qual o seu propósito? Ou mesmo o que tem feito para sair disso?
Não é só responsabilidade da empresa resolver essa tal demissão silenciosa, parte do profissional também entender o que está acontecendo e buscar soluções para sair dessa paralisia profissional que pode e vai estagnar a sua carreira.
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O Quiet Quitting pode ser perigoso para carreira de um líder?
O Quiet Quitting é um grande desafio das lideranças no mundo atual, é de extrema importância que os líderes estejam preparados para identificar esses profissionais, e compor equipes com pessoas que realmente possam agregar e que tragam um legado para empresa.
Esse termo vem com a explicação de que é uma resposta a busca de equilíbrio entre a vida pessoal e profissional, mas o termo é negativo e pela tradução que comentamos retrata uma demissão silenciosa. Volto de novo a minha atenção aos líderes que precisam estar alertas em quem vão selecionar e contratar para a suas equipes. Gente, esse termo é perigoso e precisa ser muito reavaliado como uma tendência no mundo. Cuidado!
Uma contratação errada traz muito prejuízo não só para a empresa, mas para a sua carreira também. Fazer o mínimo necessário não combina com os dias de hoje principalmente para os que querem uma carreira que valha a pena. As pessoas precisam se superar principalmente por elas próprias. Além dessa tendência e fenômeno do Quiet Quitting que falamos hoje temos também a chamada grande renúncia com um número de pedidos de demissões altíssimo no mundo todo.
Líderes, continuemos observando, pois percebe-se que estamos em um momento na história da humanidade e do trabalho com mais dúvidas do que certezas
Desafio para os líderes!
Sabe pessoal, na minha prática diária percebo que existem movimentos no mercado de trabalho que estão retratando uma transformação profunda e permanente sobre a participação do trabalho na vida de todos. Observo também que esse comportamento chamado Quiet Quitting ficou muito mais visível e recorrente depois que a pandemia se apresentou como uma realidade para todos nós. Por isso, cuidado e vamos em frente.
Quer saber mais sobre tendências, últimas atualizações e muito mais sobre o mercado de trabalho? Confira minha coluna Carreira e Mercado de Trabalho na Rádio CBN Curitiba, sempre às quartas-feiras, às 10h45. Entre também em contato conosco, será um prazer bater um papo contigo sobre esse e outros temas que nos rodeiam sobre trabalho. Até a próxima!